Promotora do MPDFT Gabriela Gonzalez deu a declaração na oficina Diálogos com a Imprensa. Objetivo é analisar diretrizes sobre situações de violência doméstica e familiar contra as mulheres
No segundo e último dia da oficina Diálogos com a Imprensa, realizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), na manhã desta segunda-feira (21/8), a promotora de Justiça Gabriela Gonzalez, do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), analisou um estudo sobre o efeito copycat nas coberturas midiáticas sobre feminicídios. “Femincídio é um crime completamente evitável. Se ocorreu, houve falha de alguma parte”, garante a promotora.
A proposta da oficina tem o objetivo de construir, de forma coletiva, um documento de diretrizes para a cobertura midiática sobre situações de violência doméstica e familiar contra as mulheres e feminicídio. “Nunca vi homem alcoolizado ir bater no chefe, por exemplo. O alvo é a mulher. Álcool é um fator de risco, mas não é a causa de feminicídio”, complementa Gabriela Gonzalez.
Saiba o que é efeito copycat
Segundo o Observatório da Imprensa, o efeito copycat tem sido apontado na literatura criminológica sempre que a ocorrência de um incidente provoca uma onda de ocorrências ou fatos similares. O fenômeno parece ser típico, por exemplo, quando ocorrem feminicídios ou homicídios de grande repercussão social.
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