Mariele Bueno Pires, de 20 anos, foi achada morta em casa, em Ponta Grossa, no Paraná, em 23 de agosto. Em seu corpo seminu, havia ao menos vinte perfurações feitas com uma faca.
Inicialmente, a Polícia Civil acreditava se tratar de um latrocínio – roubo seguido de morte –, mas as investigações apontaram para um feminicídio.
O principal suspeito do crime era seu companheiro, um rapaz de 26 anos.
Imagens de câmeras de segurança de outras casas registraram que ele esteve no local e saiu pouco antes de o crime ser descoberto por vizinhos.
A crueldade com que Mariele foi morta choca, mas não é uma situação isolada no Brasil.
Em 18 de agosto, a médica Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, foi assassinada com ao menos 30 facadas no apartamento onde morava em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e colocada em uma mala.
Também foram câmeras de segurança que mostraram à polícia que o namorado de Thallita foi a única pessoa que saiu do imóvel no dia do crime.
O rapaz foi preso no dia seguinte e confessou que matou a namorada. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu depois que a médica tentou romper seu relacionamento de três anos.