Desde que a Suprema Corte anulou a proteção federal do direito ao aborto, em 2022, cerca de 20 estados proibiram ou restringiram o acesso à interrupção voluntária da gravidez
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira 22 uma norma para proteger informações médicas sobre as mulheres que fizeram abortos legais, para que elas não possam ser usadas em investigações.
A norma tem o objetivo de proteger as mulheres que vivem em um dos estados onde o aborto é proibido e que viajaram para outro onde o procedimento é legal.
“Quando essa mulher voltar para casa, suas informações médicas estarão protegidas”, assegurou Melanie Fontes Rainer, diretora do escritório de direitos civis do Departamento de Saúde dos Estados Unidos.
Essa norma “deve ajudar as pessoas a se sentirem mais seguras na hora de buscar assistência” e esclarece as regras para os estabelecimentos médicos e seguros de saúde, acrescentou a diretora.