Ódio às mulheres migrou da imprensa para as redes sociais, analisa autora

10 de junho, 2024 Universa UOL Por Rafaela Polo

A internet se popularizou na década de 1990 e, desde seu surgimento, ela impacta —ou pelo menos reflete— muito no comportamento da sociedade. Blogs, fóruns, bate-papos e redes sociais se tornaram populares disseminadores de notícias sem filtro. E quais foram suas maiores vítimas? As mulheres.

A autora e jornalista britânica Sarah Ditum resolveu fazer uma análise da mídia na década de 2000, quando os blogs e os tabloides tiveram um boom. Sua pesquisa deu origem ao livro “Toxic: Mulheres, fama e a misoginia dos anos 2000” (BestSeller), em que ela descreve como essa foi a época mais hostil para as mulheres.

“No começo da internet, a sociedade estava aprendendo a se comportar com essa tecnologia. Ainda era um conceito pouco nítido e as pessoas enxergavam o que faziam ali como algo além da vida longe das telas”, disse Ditum com exclusividade a Universa.

Ela analisou como a imprensa se comportou com celebridades específicas como Paris Hilton, Britney Spears, Lindsay Lohan, Jennifer Aniston, Janet Jackson, entre outras. Todas foram vítimas da hipersexualização, invasão de privacidade e pressões sociais de beleza de uma forma agressiva e constante.

“Todas têm uma história muito específica desses tempos que vivemos para contar”, diz Ditum.

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