Atlas/CNN: 71% são contra equiparação do aborto após 22 semanas a homicídio

Manifestantes contra o PL da gravidez precoce se reúnem no Masp

São Paulo SP 23/06/202 Ato no MASP contra o Projeto de Lei (PL) 1.904/24, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil

24 de junho, 2024 CNN Por Maria Clara Matos

Projeto de lei da Câmara prevê pena igual ao crime de homicídio por interrupção da gravidez após 22 semanas de gestação

Em meio às discussões no Congresso sobre o projeto que equipara a pena do aborto feito após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, a pesquisa Atlas/CNN — divulgada neste sábado (22) no programa GPS CNN — mostrou que 70,8% dos entrevistados não acreditam que uma mulher que interrompa a gravidez após o período deva ser criminalizada.

Do total, 39,9% afirmam que não haja a equiparação do aborto ao homicídio em casos de vítimas de estupro ou de risco de vida, enquanto 30,9% acreditam que não haja a equiparação em nenhuma circunstância.

São 29,1% aqueles que entendem que a pessoa deva responder por homicídio mesmo ao tratar-se de uma vítima de estupro ou correr risco de morte.

  • Não deveria quando se tratar de vítima de estupro ou de risco de vida: 39,9%
  • Não deveria em nenhuma circunstância: 30,9%
  • Sim, deveria em todas as circunstâncias: 29,1%

A pesquisa Atlas/CNN ouviu 2.690 brasileiros entre 17 e 19 de junho de 2024, utilizando a ARD, metodologia em que os entrevistados são recrutados de forma orgânica durante a navegação na internet.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa conta com nível de confiança de 95%.

Dos entrevistados, 92,1% afirmaram ter conhecimento sobre o PL 1904/24, projeto que prevê que uma vítima de estupro possa responder pelo crime de homicídio simples caso faça um aborto após 22 semanas de gestação. Apenas 7,9% responderam desconhecer.

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