Professora e filósofa norte-americana se reuniu com alguns jornalistas, entre eles a da coluna GENTE
Professora emérita da Universidade da Califórnia em Santa Cruz e filósofa norte-americana, Angela Davis, 80 anos, é reconhecida pelo ativismo dos direitos humanos e do movimento negro. Recentemente esteve no Rio para participar do Festival Led – Luz na Educação, promovido pela TV Globo. Antes disso, conversou com alguns jornalistas em um happy hour ao qual a coluna GENTE esteve presente. Angela discutiu desde o caso Marielle Franco, políticas contra o aborto e suas viagens à Bahia.
A senhora conhece nomes da literatura nacional?
Sim, como Carolina Maria de Jesus, por exemplo, e seu diário de memórias (o livro Quarto de despejo). Também já estive com Lélia González, nos anos 1960. Mas não acho que sei o suficiente. Não seria certo visitar o Brasil sem tentar se conectar com a literatura e a cultura daqui. Principalmente porque sou dos Estados Unidos e muitas pessoas de lá pensam que ninguém, exceto as dos Estados Unidos, tem respostas para qualquer coisa. Meu posicionamento sempre foi de que nós, que vivemos nos Estados Unidos, temos obrigação de procurar o que está acontecendo nas outras partes do mundo para aprender. E fico muito feliz que mais gente tenha acesso a essas autoras.