Desigualdade financeira: pesquisa mostra que mulheres ainda sofrem

12 de março, 2025 Terra Por Mayra Cardozo

Segundo pesquisa, a desigualdade financeira por conta de gênero ainda é uma realidade; saiba mais sobre o assunto

Recentemente, a Ipsos, empresa líder em pesquisa de mercado, fez um estudo sobre a desigualdade financeira por gênero. E, de acordo com a pesquisa, 41% dos brasileiros acreditam que a obtenção de uma renda alta é mais provável para homens, enquanto apenas 5% acreditam que é mais provável para mulheres.

Globalmente, as opiniões foram mais divididas, com 46% acreditando que já existe uma igualdade de gênero nesse sentido financeiro. O estudo ainda mostrou que, no Brasil, também há uma porcentagem bem considerável de pessoas (41%) que acreditam que papeis de liderança na vida pública são mais prováveis para homens, enquanto no mundo no geral as visões estão mais divididas.

Fora isso, a pesquisa também avaliou outras questões, como o quão acessível a educação superior é para cada gênero. Tudo isso mostra como no mundo atual e, especialmente, no Brasil ainda há muito o que se progredir para que a desigualdade financeira acabe.

“A luta pela igualdade ainda é um caminho longo a percorrer, e requer mudanças significativas e mais ágeis para que as futuras gerações ainda possam ter os mesmos direitos na vida profissional e pessoal”, comenta Priscilla Branco, gerente sênior de Reputação Corporativa e Opinião Pública da Ipsos no Brasil.

Perspectivas para a igualdade

A pesquisa indica que alcançar a igualdade entre homens e mulheres é uma prioridade pessoal para duas em cada três pessoas (68%) no mundo.

No Brasil, esse sentimento é ainda mais forte, com 69% dos entrevistados considerando a igualdade de gênero de extrema importância. As mulheres brasileiras (74%) demonstram um compromisso particularmente elevado com essa causa, em comparação com 64% dos homens.

Finalmente, quando questionados sobre o futuro das mulheres jovens em comparação com a geração de suas mães, 54% dos brasileiros expressaram otimismo, acreditando que as jovens terão uma vida melhor. Mesmo assim, para que isso ocorra, é preciso ainda fazer muitas mudanças e melhorias.

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