Entre janeiro e julho de 2025, foram registrados 39 feminicídios, contra 28 no ano passado. Também houve aumento de 15% em casos de lesão corporal. Nesta segunda (1º) a Prefeitura de SP anunciou a ampliação do projeto Abrigo Amigo para aumentar a segurança das mulheres em pontos de ônibus da capital.
A violência contra a mulher voltou a crescer na cidade de São Paulo, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os feminicídios tiveram aumento de 39% em julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024.
Entre janeiro e julho de 2025, foram registrados 39 feminicídios, contra 28 no ano passado.
Também houve aumento em casos de lesão corporal: neste ano, foram mais de 9,4 mil casos contra 8,1 mil em 2024, um aumento de 15%.
Outros crimes contra mulheres
- Ameaça: mais de 11 mil registros neste ano, contra mais de 13 mil no ano passado – queda de 13%.
- Estupro: mais de 1,7 mil ocorrências em 2025, contra mais de 1,6 mil em 2024 – aumento de 2%.
Casos recentes reforçam a gravidade da situação. No início de agosto, a médica agredida pelo ex-namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia, de 24 anos, precisou passar por diversas cirurgias reparadoras no rosto após ser espancada em um apartamento em Moema, na Zona Sul. O agressor foi preso em Santos, no litoral paulista.
Acompanhando o aumento de violência contra a mulher, a Prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (1º) a ampliação do programa Abrigo Amigo, que oferece atendimento emergencial em pontos de ônibus da capital.
Esse Abrigo Amigo, são pontos de ônibus com telas digitais que exibem publicidade, mas também possuem um botão de emergência. Ao acioná-lo, a passageira inicia uma chamada de vídeo com uma central de atendimento formada exclusivamente por mulheres, que podem acionar serviços como:
- Samu e ambulâncias em casos de saúde;
- Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar em situações de violência;
- Outros serviços públicos de urgência.