Por uma ministra negra no STF: nove mulheres apontadas como fortes candidatas ao cargo

Mulheres negras de punhos levantados – Crédito – Ian de Farias – Mídia NINJA

Foto: Ian de Farias/ Mídia Ninja

21 de outubro, 2025 Nós, Mulheres da Periferia Por Amanda Stabile

Com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, movimentos, juristas e organizações sociais voltaram a defender que a cadeira seja ocupada por uma mulher — especialmente uma mulher negra

Em 9 de outubro de 2025, o ministro Luís Roberto Barroso anunciou sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, o presidente Lula deverá escolher um novo nome para ocupar a vaga em breve. Movimentos, juristas e organizações sociais voltaram a defender que a cadeira seja ocupada por uma mulher — especialmente uma mulher negra.

Essa é uma reivindicação antiga, que vem sendo reforçada a cada nova vaga aberta na Corte. No dia 10 de outubro, o Fórum Justiça, a Plataforma Justa e a Themis divulgaram uma lista com 13 nomes de mulheres com trajetória sólida no Direito e na defesa dos direitos humanos para preencher a cadeira.

Entre elas, estão nove mulheres negras que se destacam no sistema de Justiça brasileiro e que representam a força e a diversidade que o Supremo ainda precisa refletir. Abaixo, conheça suas trajetórias!

O STF, a mais alta instância da Justiça brasileira, é composto por 11 ministros, que têm a missão de interpretar a Constituição e garantir que as leis e decisões de todo o país estejam de acordo com ela. A pessoa é indicada pelo presidente da República e precisa ser aprovada pelo Senado Federal. Não há tempo fixo para o mandato, cada ministro pode ficar no cargo até os 75 anos, quando acontece a aposentadoria obrigatória. Para ocupar a cadeira, é preciso ter entre 35 e 75 anos, notável saber jurídico e reputação ilibada (sem envolvimento em escândalos, crimes ou atitudes antiéticas).

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