(Folha de S.Paulo) Nos últimos anos vem sendo assinalado um risco para a saúde da mulher que usa o fogão a lenha.
Esse perigo alcança cerca de 40% da população de países em desenvolvimento, onde muitas pessoas respiram a poluição doméstica da fumaça da madeira queimada.
A combustão da lenha lança no ambiente partículas que, ao serem aspiradas, podem provocar doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e tosse resultante de problemas inflamatórios dos brônquios.
Com o trabalho “Alterações tomográficas pulmonares em mulheres não fumantes com DPOC por exposição à fumaça da combustão de lenha”, a professora Maria Auxiliadora Carmo Moreira e colaboradores da Universidade Federal de Goiás apresentam trabalho inédito.
Observam que pessoas com DPOC leve a moderada, mesmo sem sintomas, podem ter alterações pulmonares. O problema inicial pode ser detectado por tomografia computadorizada de tórax.
TERAPIA INTENSIVA
Tendo como editor o médico Dante Sena, coordenador da UTI do Hospital São José da Beneficência Portuguesa, a Editora Atheneu lançou recentemente “Medicina Intensiva – Fundamentos e Prática”. Nos seus 156 capítulos divididos em 21 seções e distribuídos por 1.515 páginas, cerca de 300 especialistas atualizam o conhecimento de área que atende desde o recém-nascido em estado crítico ao idoso em risco de vida.
Acesse o PDF: A perigosa fumaça do fogão a lenha (Folha de S.Paulo, 28/09/2013)