(Jornal do Dia) Segundo o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico Humano do Instituto de Mulheres do Amapá (IMA), o único caso que ainda não teve nenhum registro foi tráfico de pessoas com fim de remoção de órgão e tecidos
O tráfico humano consiste na prática que resulta na exploração e violação do direito das pessoas, ofendendo assim, os direitos humanos, pois oprime e escraviza a pessoa. É um crime que fere a dignidade humana e limita sua liberdade, seja mulher, criança ou adolescente. Esta é umas das questões mais graves presentes nas sociedades atuais.
O tráfico de pessoas tem várias finalidades e as mulheres são o principal alvo para fim de exploração sexual. Existem também os casos de remoção de órgãos e tecidos, adoção ilegal e trabalhos forçados análogos a condição de trabalho escravo.
Segundo o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico Humano, no Amapá, o único caso que ainda não teve nenhum registro foi tráfico de pessoas com fim de remoção de órgão e tecidos. Pessoas, cuja condição socioeconômica encontra-se vulnerável, tornam-se alvos fáceis das ações de traficantes.
No Brasil, as autoridades e órgãos competentes identificaram pelo menos 200 rotas do tráfico de pessoas. Em quatro anos, quase 500 casos foram registrados no país. O Amapá está entre os estados da federação que mais vem preocupando a polícia devido ao aumento dos casos.
Não existem números oficiais quanto a sua dimensão, mas, conforme relatório divulgado pelo Ministério da Justiça em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), estima-se que em todo o mundo, cerca de três milhões de pessoas já foram vítimas do tráfico humano.
Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: “A internet é um dos principais meios do tráfico humano”, diz representante do IMA (Jornal do Dia – 19/01/2014)