(Folha de S.Paulo) O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, analisa representação criminal contra os deputados federais Luis Carlos Heinze (PP-RS), por ter dito que índios, gays e lésbicas são “tudo o que não presta”, e Alceu Moreira (PMDB-RS), que classificou de “vigaristas” pessoas que tentam ocupar propriedades, como índios e quilombolas. O pedido foi feito pela câmara do Ministério Público Federal que cuida de indígenas e comunidades tradicionais.
Coordenadora do grupo, a procuradora Deborah Duprat recomenda que os deputados sejam denunciados ao Supremo Tribunal Federal por discriminação e incitação a crime. “Não há mandato que possa ser concebido como atentado à democracia”, diz ela. Após a repercussão das declarações, os parlamentares disseram ser contra o preconceito e pregar o respeito.
Acesse o PDF: Causa e Consequência, por Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo – 21/02/2014)