(Agência Pulsar Brasil, 08/04/2014) Na segunda reportagem especial sobre o Golpe de 64, a Pulsar Brasil resgata a memória de mulheres que enfrentaram a ditadura. A fundadora do grupo Tortura Nunca Mais, Cecília Coimbra, e a advogada e integrante da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, Amelinha Teles, contam as suas histórias e refletem sobre o fortalecimento do movimento feminista durante os anos de chumbo.
A violência e os abusos sexuais sofridos nas prisões militares e a luta que se propaga até os dias de hoje pelo fim da violência contra a mulher, são alguns dos temas abordados. Amelinha ainda lembra que a luta feminina é uma luta dupla. Além de lutar pela democracia e liberdade nas ruas, as mulheres também precisam enfrentar a repressão dentro de suas próprias casas.
Em pleno século XXI, as mulheres brasileiras continuam sofrendo diversas formas de violência, seja do Estado ou de seus parceiros. Milhares de mulheres morrem a cada ano no país por conflitos de gênero e a necessidade da afirmação feminina, de seu direito de escolha e propriedade sobre seu corpo continua a se fazer presente.
Acesse no site de origem: As conquistas do feminismo na ditadura e as batalhas que ainda precisam ser vencidas (Agência Pulsar Brasil, 08/04/2014)