(ONU Brasil, 13/08/2014) “Estamos gravemente preocupados com os contínuos relatos de atos de violência, incluindo violência sexual contra mulheres e homens e mulheres adolescentes pertencentes às minorias iraquianas”, disseram os representantes especiais do secretário-geral no Iraque e sobre violência sexual em conflitos, Nickolay Mladenov e Zainab Hawa Bangura, sobre as violações perpetradas pelo grupo ‘Estado Islâmico’ no Iraque.
“Relatos atrozes de raptos e detenções de mulheres, meninas e meninos yazidis, cristãos, turcomanos e Shabak e relatos de estupros selvagens chegaram até nós de uma maneira alarmante”, informaram os dois representantes, alertando que cerca de 1,5 mil yazidis e cristãos podem ter sido submetidos à escravidão sexual.
Eles condenaram de forma veemente esse ato de “barbárie” cujo alvo específico são mulheres e crianças e lembrou que os crimes sexuais constituem “graves violações de direitos humanos” e podem ser considerados “crimes de guerra e contra a humanidade”.
Ambos afirmaram que continuaram a monitorar a situação no país no que concerne à violência sexual “para assegurar responsabilização dos perpetradores e solicitar apoio para os sobreviventes desses atos bárbaros”, disseram.
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