(O Globo) Em entrevista exclusiva ao jornal, a advogada iraniana Shirin Ebadi, Prêmio Nobel da Paz em 2003, elogiou a tentativa brasileira de pressionar o Irã no caso de Sakineh Ashtiani, iraniana condenada à morte por apedrejamento.
O aumento da pressão internacional poderia influenciar na anulação da pena de morte, acredita a advogada, lembrando que a situação da mulher é insuportável desde a revolução islâmica. Embora 65% dos universitários sejam mulheres, as leis do país estabelecem que “a vida de uma mulher vale apenas a metade da de um homem”.
“Já defendi uma mulher em situação semelhante à de Sakineh Ashtiani, uma mulher que foi condenada à morte por apedrejamento. Ela vivia em Teerã, era muito infeliz no casamento e um dia encontrou um ex-namorado, com quem teve uma relação extraconjugal”, diz Shrin.
Leia essa entrevista na íntegra: Entre elogios e críticas ao Brasil, iraniana Nobel da Paz pede pressão internacional para salvar Sakineh (O Globo – 15/08/2010)