Expectativa de vida da mulher brasileira é 7 anos maior que a do homem

01 de dezembro, 2014

(Bol Notícias, 01/12/2014) A expectativa de vida das mulheres brasileiras é 7,3 anos maior que a dos homens, segundo os dados das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgadas nesta segunda-feira (1) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 2013 a expectativa de vida da população feminina chegou a 78,6 anos enquanto a masculina atingiu 71,3 – a média para ambos os sexos é de 74,9 anos.

O número repete uma diferença histórica, já apresentada em 1980, dado mais antigo harmonizado pelo IBGE. À época, a expectativa de vida das mulheres era de 65,7 anos, contra 59,6 anos dos homens –diferença de 6,1 anos.

A diferença é maior em Alagoas, em que as mulheres vivem 9,5 anos a mais que os homens –75,3 contra 65,8. Já Roraima apresenta a menor diferença, com a população feminina vivendo 5,3 anos a mais que a masculina — 73,4 anos menos 68,1.

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O aumento na expectativa de vida nacional mantém a tendência de crescimento da taxa. Comparando com 1980, o aumento na expectativa de vida do brasileiro ao nascer foi de 12,4 anos, tendo passado de 62,5 anos para 74,9.

A tabela divulgada hoje mostra a expectativa de vida para todas as idades até os 80 anos. Uma criança de dez anos de idade, por exemplo, tem a expectativa de viver até os 76,3 anos. Um jovem de 18 anos deve viver, em média, até os 76,6 anos.

Uma pessoa de 40 anos tem a expectativa de vida de 78,5 anos. Aqueles que têm 80 anos ou mais têm expectativa média de viver mais 9,2 anos.

Fator previdenciário

As Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, haverá uma redução média de 0,65% no benefício do trabalhador que se aposentar a partir desta segunda-feira (1º) por tempo de contribuição.

O fator previdenciário é utilizado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para tentar adiar a aposentadoria dos trabalhadores mais jovens, penalizando quem se aposenta mais cedo, já que esse segurado, teoricamente, vai receber o benefício por mais tempo.

O cálculo leva em conta a idade ao se aposentar, o tempo de contribuição para a Previdência Social e a expectativa de sobrevida, ou seja, quanto tempo o trabalhador deve viver a mais considerando a idade que tem ao pedir o benefício. A nova tabela do fator previdenciário vale até 30 de novembro de 2015.

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