(ONU Brasil, 30/06/2015) De acordo com testemunhas, soldados do exército da nação teriam raptado e abusado sexualmente de várias mulheres e meninas, e muitas teriam sido queimadas vivas dentro de suas casas.
As forças armadas do Sudão do Sul podem ter cometido violações dos direitos humanos generalizadas, incluindo o suposto estupro e sacrifício de mulheres e meninas, durante o recente recrudescimento dos combates em todo o Estado africano, de acordo com um novo relatório divulgado pela missão das Nações Unidas no país (UNMISS).
O relatório – divulgado hoje pela UNMISS – sugere que os do Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA) e os grupos armados associados realizaram uma campanha de violência contra a população do estado de Unidade do Sudão do Sul, e teriam matado civis, roubado e destruído aldeias, deslocando mais de 100 mil pessoas. De acordo com testemunhas, soldados do SPLA teriam raptado e abusado sexualmente de várias mulheres e meninas, e muitas teriam sido queimadas vivas dentro de suas casas.
“Revelar a verdade sobre o que aconteceu oferece a melhor esperança para assegurar a responsabilidade por tal violência terrível e termina o ciclo de impunidade que permite que esses abusos continuem”, declarou Ellen Margrethe Løj, presidente da UNMISS, em comunicado de imprensa, cobrando das autoridades do país que permitam aos investigadores de direitos humanos da ONU o acesso aos locais das supostas atrocidades.
Acesse no site de origem: ONU: Exército do Sudão do Sul estupra e queima mulheres (ONU Brasil, 30/06/2015)