(R7, 20/07/2015) A lei que garante atendimento integral às vítimas de estupro nos hospitais da rede do SUS (Sistema Único de Saúde) completa dois anos no dia 1º de agosto. Porém, as vítimas de violência sexual ainda estão longe de terem esses direitos garantidos nos hospitais de São Paulo. Jéferson Drezett, coordenador do Serviço de Violência Sexual e Aborto Legal do Pérola Byington, hospital nacional de referência à saúde da mulher, afirma que não há indicadores de que houve avanço no atendimento desde que a Lei 12.845/13 foi sancionada. De acordo com a lei, toda vítima de estupro tem direito a atendimento emergencial, que inclui amparo médico, psicológico e social imediatos. Entre os procedimentos de emergência estão a prescrição de medicamentos para combater gravidez e doenças sexualmente transmissíveis e a devida orientação para que o caso seja levado às autoridades. Drezett lamenta que haja falhas no serviço e diz que o que acontece é um “despacho” das vítimas para outras unidades, como o Pérola Byington, na hora de prestar esse tipo de atendimento.
Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Dois anos após lei que garante atendimento, vítimas de estupro vivem “jogo de empurra” em hospitais de SP (R7, 20/07/2015)