(Folha de S.Paulo) Pesquisa realizada pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), da Universidade Federal de São Paulo, com 80 mulheres usuárias de crack indica que 62% delas se prostituem todos os dias para bancar o vício.
Coordenada por Solange Nappo, a pesquisa “Comportamento de Risco de Usuárias de Crack em relação às DST/AIDS” aponta que há diversos relatos de múltiplas gestações.
A pesquisadora afirma que a entrada das mulheres no cenário do crack ocorreu em 2002, quando as primeiras usuárias apareceram em programas de reabilitação na cidade de São Paulo. “Antes, elas eram invisíveis.”
“Para o negócio, a presença feminina foi interessante. A mulher pode se prostituir e prover o crack para si e parceiros”, diz Solange. As mulheres, além de se tornarem provedoras, acabam protegendo os homens.
A Folha de S.Paulo mostra como o vício destrói a vida de garotas pobres, como Caroline, e de garotas de classe média, como Maiara.
Acesse a reportagem na íntegra: Mulheres do crack (Folha de S.Paulo – 21/11/2010)