(ONU Brasil, 07/11/2015) Gravidez na adolescência é, muitas vezes, a causa e a consequência de violações que podem comprometer a capacidade de uma menina em exercer seus direitos à educação, saúde e autonomia. Encontro é promovido pelo UNICEF, UNFPA e Instituto de Direitos da Criança e do Adolescente.
Para compreender as causas e determinantes da gravidez na adolescência no Brasil e levantar informações que contribuam para a implementação efetiva de políticas públicas que promovam a saúde sexual e reprodutiva nessa fase da vida, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Instituto de Direitos da Criança e do Adolescente (INDICA) realizarão nos dias 10 e 11 de novembro, no Hotel Kubitschek Plaza, em Brasília, a oficina “Gravidez na Adolescência – vozes de adolescentes e especialistas”.
Na oficina, adolescentes e especialistas estarão em diálogo para problematizar o fenômeno da gravidez na adolescência no Brasil, buscando compreender contextos, circunstâncias, motivações e suas implicações nas trajetórias de vida e nos resultados das políticas públicas.
Por meio de uma abordagem centrada nos direitos humanos, as e os participantes vão analisar desafios e potencialidades da implementação de políticas públicas de saúde, com foco na promoção e atenção à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e identificar possíveis caminhos para atingir aquelas e aqueles que estão em contextos de maior vulnerabilidade.
Segundo o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2013, publicado pelo UNFPA, a gravidez na adolescência é, muitas vezes, a causa e a consequência de violações que podem comprometer a capacidade de uma menina em exercer seus direitos à educação, saúde e autonomia.
Dados desagregados do Sistema de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, apontam que, em 2011, um em cada quatro partos realizados em instituições públicas de saúde foi de uma gestante adolescente. Esse quantitativo reafirma a importância do investimento em políticas públicas voltadas para a proteção e promoção do direito à saúde sexual e reprodutiva e que garantam a participação de adolescentes nas etapas de formulação, implementação, monitoramento e avaliação.
O relatório da oficina integrará uma publicação contendo subsídios para a tomada de decisões e ajustes de rota na implementação das políticas, bem como relatos de experiências que possam influenciar os processos de trabalho, a prática do cuidado dirigido a adolescentes grávidas, seus(suas) companheiros(as) e familiares.
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