(Folha de S.Paulo) Mulheres recebem menos dinheiro para fazer pesquisa e são preteridas por chefes homens, que tendem a escolher homens para os cargos altos
Pesquisa de Stephen Ceci e Wendy Williams, ambos da Universidade Cornell, nos EUA, mostra que o número de mulheres na ciência aumentou desde a década de 1970, mas elas não chegam ao topo por causa da “discriminação institucional”.
Os estudiosos colheram dados por 20 anos sobre vagas, financiamento de pesquisa e publicação de artigos científicos nos EUA. O trabalho está publicado na revista científica PNAS (“Proceedings of the National Academy of Sciences”).
Realidade é a mesma no Brasil
Para a socióloga da Unicamp Maria Conceição da Costa, especialista em gênero e ciência, a pesquisa dos EUA condiz com a situação das cientistas brasileiras. “As mulheres não conseguem alcançar os mesmos patamares porque a maior parte dos comitês de julgamento de bolsas é formado por homens, assim como os líderes de pesquisa e chefes de departamento”, afirma.
Leia na íntegra:
Instituição de ciência discrimina mulher (Folha de S.Paulo – 21/01/2011)
Mulher escolhe família no lugar de trabalho (Folha de S.Paulo – 21/01/2011)