(O Estado de S. Paulo) Em editorial, o Estadão comenta a declaração da presidenta Dilma Rousseff sobre liberdade de imprensa, relação entre imprensa e governo e a importância da imprensa livre para a democracia.
O editorial inicia com uma transcrição de trecho da fala da presidenta no evento comemorativo dos 90 anos do jornal Folha de S.Paulo: “Uma imprensa livre, pluralista e investigativa é imprescindível para um país como o nosso (…) Devemos preferir o som das vozes críticas da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”.
O jornal acredita que a declaração da presidenta pode “significar o resgate das relações de respeito e de compreensão mútua dos respectivos papéis que devem caracterizar a convivência entre o poder público e a mídia numa sociedade democrática”. E completa a análise: “a verdade é que há muitos anos não se ouviam, por parte do chefe da Nação, declarações tão auspiciosas sobre os fundamentos da pluralidade democrática e o verdadeiro papel da imprensa”.
“Dilma Rousseff demonstrou firme convicção nesses princípios ao reiterar seu ‘compromisso inabalável com a garantia plena das liberdades democráticas, entre elas a liberdade de imprensa e de opinião’. E foi além: ‘Um governo deve saber conviver com as críticas dos jornais para ter um compromisso real com a democracia. Porque a democracia exige, sobretudo, este contraditório, e repito mais uma vez: o convívio civilizado, com a multiplicidade de opiniões, crenças, aspirações’.”
Leia na íntegra: Dilma e a imprensa livre, editorial (O Estado de S. Paulo – 23/02/2011)