(O Globo, 09/05/2016) Estado, no entanto, ainda não tem confirmação de que fetos tenham sido prejudicados.
A Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria estadual de Saúde informou que, desde quando a notificação de gestantes com manchas vermelhas na pele (exantema) se tornou obrigatória no Rio em 18 de novembro de 2015, até agora foram 8.890 casos notificados. Destes, 979 tiveram a confirmação de vírus zika, mas ainda não se sabe se os fetos apresentam microcefalia. No entanto, segundo o órgão, o resultado positivo para vírus não configura a existência da síndrome.
Todas as gestantes serão monitoradas até o fim da gestação. De acordo com a secretaria, houve queda no número de notificações a partir da segunda semana de janeiro, o que mostra uma diminuição no número de casos sintomáticos e intensidade da transmissão.
Entre o dia 1º de janeiro de 2015 e 30 de abril de 2016, 44 casos de microcefalia associados a infecções congênitas foram confirmados por critérios clínico-radiológicos no estado do Rio. Outros 297 casos de microcefalia notificados estão em investigação para definição das causas. Oitenta e oito casos foram descartados, seguindo os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Os números são consolidados após cruzamento de informações extraídas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Relatório de Emergência em Saúde Pública (Resp), ambos do Ministério da Saúde.
Dos 297 casos em investigação, 232 são de bebês já nascidos e os outros 49 são referentes ao período intrauterino. Deste total, 103 mulheres relataram histórico de manchas vermelhas pelo corpo ao longo da gravidez.
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
O monitoramento de casos de complicação neurológica pós infecção por zika foi determinado pela Secretaria estadual de Saúde para estabelecer uma possível correlação entre o vírus e a Guillain-Barré. Desde julho de 2015, 96 casos da síndrome neurológica foram notificados no estado. Destes, 29 casos são sugestivos com infecção por zika. Outros 85 casos estão em investigação para associação com vírus e 11 casos foram descartados por não possuírem quadro clínico compatível.
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