(G1/AP, 05/06/2016) Casos cresceram de três para oito entre balanços de abril e maio.
Secretaria de Saúde do Amapá diz que registros não têm relação com zika.
O último balanço epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) contabilizou oito casos confirmados de bebês com microcefalia em 2016. Os dados abrangem até 28 de maio e são informados pelas próprias secretarias estaduais.
No Norte, o Amapá – ao lado de Roraima – é o segundo estado com mais confirmações. Tocantins, com 11 registros, aparece no topo. Apenas o Acre ainda não teve casos na região.
No total, a Secretaria de Estado da Saúde do Amapá notificou 11 casos suspeitos. Desses, dois ainda estão em investigação e um foi descartado após exames não constarem alterações no perímetro cefálico do bebê.
O número apresentado pelo Amapá é maior que o apontado no último balanço, divulgado em abril. Na ocasião, três recém-nascidos foram diagnosticados.
Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), os casos de ambos os boletins não têm relação com o zika vírus, um dos causadores da doença.
A microcefalia pode ter como causa, além do vírus da zika, outras doenças infecciosas como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, e herpes viral.
No Brasil, dos 1.489 casos confirmados, 223 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus zika, informou o Ministério da Saúde.
Ao todo, no país foram 7.723 notificações de suspeitas desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.162 permanecem em investigação. Outros 3.072 foram descartados.
Abinoan Santiago Do G1 AP
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