(Brasil de Fato) “A Pnad 2009, divulgada no final de 2010, indica um contingente de 7,2 milhões de trabalhadores domésticos, representando 7,8% da População Economicamente Ativa. Hoje, as trabalhadoras domésticas somam 17% do conjunto de mulheres ocupadas no país.”
Discriminação de gênero, raça e classe
“Sobre elas incidem práticas discriminatórias de gênero e raça, conjugadas obviamente com fatores classistas. Porém, além dessa dimensão analítica, a categoria profissional das trabalhadoras domésticas impõe enormes desafios no campo das políticas públicas.”
Estes foram alguns temas levantados por Joaze Costa, autor de um estudo sobre Sindicatos das Trabalhadoras Domésticas no Brasil, no Seminário Internacional Igualdade, Racismo e Políticas Públicas, nos dias 30 e 31 de março, na UnB.
Joaze Costa, que é assessor de diversidade e apoio aos cotistas da UnB, coordenou a mesa Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial, e destacou também os enormes desafios da categoria.
“Os desafios continuam enormes. Por exemplo, a elevação do número de trabalhadoras com carteira assinada e com contribuição à previdência social, regulamentação da jornada de trabalho, campanha da casa própria, obrigatoriedade do FGTS, hora extra etc. Estes direitos têm estado na pauta da categoria após 1988 e talvez ganhem novo fôlego a partir da Conferência Internacional da OIT, que ocorrerá em junho de 2011.”
Leia na íntegra: A discriminação ao trabalho das empregadas domésticas (Brasil de Fato – 25/03/2011)