(Blog Mulher 7×7/Época) Ao comentar um estudo sobre mulheres no trabalho realizado por uma universidade norte-americana, a jornalista Letícia Sorg cita comentário da pesquisadora Teresa Sacchet, do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo, de que as mulheres poderosas costumam ser criticadas por ser muito moles ou muito duras – e nunca acertar no ponto. Letícia recorre até a uma frase em inglês para definir a sensação de inadequação que elas sentem: “Too soft, too tough, never just right”.
Letícia Sorg faz referência a um estudo mencionado em uma reportagem da CNN sobre carreira, em que 132 alunos de MBA – quase metade mulheres – foram acompanhados durante oito anos para entender os efeitos dos comportamentos tipicamente femininos (compreensão, sensibilidade, submissão) e masculinos (assertividade, agressão, confiança) no ambiente de trabalho.
O estudo concluiu que a melhor estratégia para se dar bem na carreira é saber mudar de um para outro de acordo com a situação. Tanto mulheres consideradas femininas demais como masculinas demais eram prejudicadas.
A conclusão da pesquisa é: em vez de tentar ser uma mulher só – “lady ou trator” – o tempo todo, é preciso saber quando mostrar “o lado masculino e o lado docinho”. E não ter medo do lado masculino.
Veja esse post na íntegra: Boazinha ou durona: quem se dá melhor na carreira? (Blog Mulher 7X7/Época – 05/04/2011)