(Veja) Juntas há quatro anos, as empresárias Gyslaynne Palmerino e Suzana Adachi lutam para ter um bebê conforme planejaram: os óvulos inseminados de Suzana gerados na barriga de Gyslaynne.
“O médico do casal, Fernando Prado, espera desde o início do ano uma autorização do Conselho Federal de Medicina para realizar o procedimento, conhecido como troca de óvulos. Junto com a empresária, outras sete mulheres lutam pelo direito de gerar o filho da companheira nas mãos do especialista em reprodução humano.”
Elas estão entre os 60.000 brasileiros que declaram viver com um cônjuge do mesmo sexo, de acordo com dados do Censo 2010.
“Quero ficar com barrigão, sentir enjoo, tudo isso”, sonha Gyslaynne. “Gyslaynne e Suzana não são o primeiro nem serão o último casal homossexual a lutar pelo direito de ter um filho. As duas se reúnem mensalmente com outras cinquenta pessoas que partilham das mesmas dificuldades ou querem dividir suas experiências. No grupo Pequena Sementeira, mães e pais homossexuais discutem assuntos como fertilização, adoção, amamentação e até adaptação das crianças à vida escolar.”
“As empresárias se orgulham em fazer parte da luta pelos direitos dos casais do mesmo sexo e pretendem batalhar até que a última diferença se esgote. “Muitas pessoas ainda acreditam que homossexuais são promíscuos e não podem formar uma família”, diz Gyslaynne. “Não dá para ficar quieta e deixar outras pessoas passarem por isso”. “
Leia a reportagem completa: “Quero ficar com barrigão, sentir enjoo, tudo isso” (Veja – 29/04/2011)