(G1/Estadão.com) A juíza norte-americana Melissa Jackson negou pedido de fiança para o diretor-gerente do
Os advogados do francês Strauss-Kahn haviam proposto que ele fosse solto mediante pagamento de fiança de US$ 1 milhão, mas a proposta foi recusada. A juíza argumentou que a prisão deveria ser mantida porque havia “risco de fuga”. Como a França não extradita cidadãos seus para os EUA, caso ele viajasse para a França, não haveria mecanismos legais para garantir sua volta. A pena máxima para as sete acusações apresentadas contra ele é de 74 anos e três meses de prisão.
A promotoria argumenta também que há indícios de que Strauss-Kahn tenha se envolvido em “pelo menos” um caso semelhante antes, o que faz crer que uma investigação é necessária.
O diretor-gerente do FMI e potencial candidato à presidência da França, Dominique Strauss-Kahn, foi detido no sábado a bordo de um avião que estava para decolar rumo a Paris. Diante do tribunal, Strauss-Kahn negou todas as acusações.
A defesa insistiu na tese em que Strauss-Kahn estava almoçando com a filha no momento do crime e afirmou que tem uma testemunha de que ele não “fugiu” do local.
O diretor do FMI já foi acusado de ter mantido relações com uma de suas assessoras. Na época, ele disse que lamentava muito o incidente e aceitava a responsabilidade por isso. “Pedi desculpas por isso ao Conselho, à equipe do FMI e à minha família.”
Leia as matérias na íntegra:
Justiça dos EUA decide manter chefe do FMI preso no caso de abuso (G1 – 16/05/2011)
Suposta vítima identifica Strauss-Kahn em roda de suspeitos (G1 – 15/05/2011)
Diretor-gerente do FMI vai declarar inocência, afirma advogado (Estadão.com – 15/05/2011)