(Revista Fórum, 10/08/2016) Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve abrir inquérito contra o deputado; apesar das acusações, PSC manteve Feliciano na liderança da legenda na Câmara e denunciou Patrícia por difamação e denúncia caluniosa
De acordo com a coluna de Lauro Jardim desta quarta-feira (10), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve abrir inquérito contra o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) por tentativa de estupro contra a jornalista Patrícia Lélis.
Apesar das acusações da jovem, o Partido Social Cristão (PSC) manteve Feliciano na liderança da legenda na Câmara e denunciou Patrícia por difamação e denúncia caluniosa na 1º Delegacia do Distrito Federal.
Entenda o caso
Ao denunciar o parlamentar, a ex-militante do PSC contou que participaria de uma reunião com várias pessoas, mas ao chegar ao apartamento de Feliciano viu que estava sozinha com ele. Após evitar os assédios do pastor, teria sido agredida e abusada sexualmente.
Ela disse ainda que gritou em busca de ajuda, quando uma vizinha do pastor tocou a campainha para perguntar se estava tudo bem. A jornalista teria aproveitado esse momento para escapar.
Patrícia Lélis afirmou que procurou apoio do partido e que o presidente da sigla, pastor Everaldo Pereira, ofereceu dinheiro para que não levasse adiante a acusação. Além disso, o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, foi preso – e liberado em seguida – por suspeita de manter a moça em cárcere privado em um hotel.
A jovem tem a seu favor um áudio em que Bauer pede para ela “por uma pedra em cima” do caso. Além disso, cópias de uma conversa entre a jornalista e o deputado em um aplicativo de celular também foram divulgadas.
Confira abaixo.
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