Não existe palavras para responder esta “jornalista”. Diante do quadro politico, ela reafirma para o mundo os motivos do Brasil estar dividido. Dividido entre os que não querem pessoas do perfil humano da Senadora que é negra, ocupando espaços políticos e de poder, conforme afirmação em tela desta jornalista.
(Blog Mulher Negra, 02/09/2016 – acesse no site de origem)
Não suportam ouvir e presenciar nas tribunas e nos espaços de poder mulheres negras, princialmente as negras que lutam por igualdades, direitos e pela cidadania.
Esta pessoa que escolheu como profissão o jornalismo, não aprendeu na faculdade os princípios básicos da ÉTICA.
O que pensar de tais conceitos vindo de uma jornalista branca à uma mulher negra? Sera que alguém vai ter dúvidas que isto é ódio racial?
No lugar que a Senadora se encontra, no SENADO, qual a diferença existente entre seus colegas senadores?
A Senadora foi eleita democraticamente, pois os senadores e senadoras são eleitos pelo voto majoritário – ou seja, vence quem recebe a maior quantidade de votos em seu estado.
Esta “jornalista” consegue demostrar todas as diferenças raciais existente . Isso é a típica conduta denominada jornalistica praticada durante a administração de Dilma Rousseff.
E a “figura” fez questão de cita-las.
Estas diferenças raciais e sociais são veladas dentro do exercício branco da falsa democracia racial existente.
São estas diferenças que matam e mutilam milhares de negros e mulheres neste grande e vasto Brasil.
Diferenças que humilham, desrespeitam e promovem manobras justificadas até nas leis sobrepostas aos interesses políticos, para forçar a mulher negra neste pais Brasil voltar a desempenhar o mesmo papel do sistema escravagista.
Isto tudo , dentro do SENADO FEDERAL do BRASIL, durante processo de votação para RETIRADA do cargo da primeira mulher Presidente do Brasil.
Fica escancarada para sociedade, ainda mais os verdadeiros motivos de certos setores da imprensa não querer uma mulher na Presidência.
Esta figura “jornalista”, merece punição mais severa aos que cometem crimes contra agentes públicos .
Esta jornalista feriu todas os quesitos sociais que desnudam todo tipo de preconceito, violência e humilhação .
A jornalista Joice Hasselmann, ex-Veja, chamou Regina Sousa de “anta”, “semianalfabeta” e “uma criatura cretina”, no momento em que a senadora se pronunciava em defesa de Dilma.
Joice Hasselmann foi denunciada pelo Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Paraná (Sindijor-PR) por 65 plágios de veículos como Gazeta do Povo, Bem Paraná e G1 escritos por 42 pessoas diferentes. O sindicato comprovou a cópia dos conteúdos e impediu, definitivamente, o ingresso da jornalista no quadro da entidade (leia aqui).
Esta não é a primeira vez que a senadora é vítima preconceitos. Na votação do impeachment na Câmara Federal, no dia 17 de abril, o humorista e apresentador Danilo Gentili chamou a petista de “tia do café”.
Os advogados da senadora disseram que a jornalista vai responder juridicamente pelas ofensas.
Em nota, a Secretaria Nacional de Mulheres do PT afirma que a jornalista “a instruída jornalista é, coincidentemente, o estereótipo de tudo aquilo contra o qual a Senadora luta: preconceito, conservadorismo, ignorância, injustiça, desrespeito, falta de ética”. “Ética é, por sinal, um substantivo que não consta no dicionário da senhora Hasselmann, que ficou conhecida por plagiar reportagens de mais de 42 profissionais diferentes”, diz o texto. Em resposta as agressões desta dita jornalista a Secretaria de Mulheres do PT fez lançamento de nota de desagravo à Senadora Regina Sousa
Letramento não é sinônimo de educação. Cor não é sinônimo de superioridade. Respeito é atitude que se aprende na vida. Ética é postura que se adota e se aplica em qualquer situação.
A Senadora Regina Sousa, cujo histórico de dignidade, honradez, senso de justiça e de muito trabalho e luta em defesa de uma sociedade mais justa e menos preconceituosa e conservadora, foi alvo da agressão desvairada de uma senhora denominada Joice Hasselmann. A instruída jornalista é, coincidentemente, o estereótipo de tudo aquilo contra o qual a Senadora luta: preconceito, conservadorismo, ignorância, injustiça, desrespeito, falta de ética. Ética é, por sinal, um substantivo que não consta no dicionário da senhora Hasselmann, que ficou conhecida por plagiar reportagens de mais de 42 profissionais diferentes.
Não haveríamos de perder tempo com a performance de tal figura, se não fosse tão somente para manifestarmos todo o nosso respeito e apreço à Senadora Regina Sousa pela força, determinação, simplicidade, coragem e história da mulher, da trabalhadora, da liderança política que se forjou na luta contra as adversidades e aprendeu no caminhar o sentido mais profundo do que é ser superior.