(O Estado de S. Paulo/Folha de S.Paulo) Colunistas e articulistas apresentaram distintas opiniões sobre os recentes eventos públicos que reuniram milhões de pessoas em São Paulo: a Marcha para Jesus, promovida pelos evangélicos no dia 23 de junho, e a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, realizada em 26 de junho. Veja o que escreveram o psicanalista Contardo Calligaris, a colunista Barbara Gancia e o cientista político Marco Aurélio Nogueira (Unesp):
“Pois é, existem três categorias de manifestações: 1) as mais generosas, que pedem liberdade para todos e sobretudo para os que, mesmo distantes e diferentes de nós, estão sendo oprimidos; 2) aquelas em que as pessoas pedem liberdade para si mesmas; 3) aquelas em que as pessoas pedem repressão para os outros.
O que faz que alguém desfile pelas ruas para pedir não liberdade para si mesmo, mas repressão para os outros?” – Passeatas diferentes, por Contardo Calligaris (Folha de S.Paulo – 30/06/2011)
“Lamento informar, mas a Parada Gay de São Paulo não é esse motivo todo de orgulho que dizem. Por mais democrático que seja seu transcorrer, está longe de representar uma vitória para os homossexuais. O Rio de Janeiro, com a paradinha merreca dele lá, ainda tem uma sexualidade muito mais bem-resolvida.” Sodoma e Gomorra 2.0, por Barbara GFancia (Folha de S.Paulo – 01/07/2011)