(Folha de S.Paulo) Programas estaduais contra a miséria lançados por seis governadores aliados da presidente Dilma Rousseff podem ajudar governo federal a cumprir meta de tirar 16 milhões da pobreza.
Com incentivo do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul já anunciaram seus planos estaduais, que se assemelham ao Brasil sem Miséria. Rondônia e Maranhão devem fazê-lo nos próximos meses. Juntos, os seis estados prometem um investimento de ao menos R$ 3,3 bilhões em recursos estaduais até 2014. É um valor pequeno se comparado aos R$ 20 bilhões anuais do Brasil sem Miséria, o programa federal.
Os Estados receberão ajuda técnica ou orientação de funcionários do governo e o MDS espera que a iniciativa chegue a todas as unidades da federação, em especial São Paulo e Minas Gerais, que concentram grandes populações de miseráveis.
Ana Fonseca, secretária responsável no ministério pelo Brasil sem Miséria, afirma que “não seria desejável” que o governo federal carregasse sozinho a responsabilidade de extinguir a pobreza extrema.
Partindo do princípio de que a miséria é “multifatorial”, e não restrita à renda, os seis Estados usam três eixos básicos – transferência de renda, inclusão produtiva e ampliação de acesso a serviços – e pretendem integrar e melhorar políticas públicas já existentes.
Os Estados também assumiram parte do papel de criar o “mapa de oportunidades”, levantamento que indicará que tipo de carência de mão de obra existe em cada região.
Leia essa notícia na íntegra: Estados reforçam planos contra miséria (Folha de S.Paulo – 04/07/2011)
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“O governo procura 800 mil famílias que têm direito ao pagamento entre R$ 32 e R$ 242 por mês do Bolsa Família, mas ainda não estão cadastradas. A chamada “busca ativa” dos pobres “invisíveis” é um dos principais itens da parceria que a presidente Dilma Rousseff pretende fechar com os governadores para levar adiante o plano de erradicação da extrema pobreza.” – Brasil sem Miséria quer ajuda de Estados (O Estado de S.Paulo – 25/07/2011)