(UOL) A falta de creches é um dos maiores entraves para que as mulheres aumentem sua participação no mercado de trabalho. O Anuário das Mulheres Brasileiras 2011 aponta que, em 2009, as creches atendiam somente 18,4% das crianças com até 3 anos de idade.
Lançado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM), o anuário mostra que, em 2009, 58,8% das mulheres com mais de 16 anos, portanto, que fazem parte da população economicamente ativa (PEA) do país, estavam trabalhando. Já entre os homens com mais de 16 anos, esse percentual chegava a 81,5%. Essa diferença deve-se, em parte, à deficiência da infraestrutura dedicada à mulher, como creches.
O anuário é uma compilação de dados de várias pesquisas feitas sobre as condições de vida das mulheres brasileiras e traz estatísticas sobre oito temas, entre eles, saúde, educação, violência, política e trabalho.
De acordo com o estudo, as mulheres estudam, na média, um ano a mais que os homens, mas recebem salários que representam só 56% do que ganham os trabalhadores do sexo masculino. As mulheres também representam 58,7% dos indigentes do país. São ainda os 53,7% dos pobres.
Leia na íntegra: Falta de creche prejudica entrada de mulher no mercado de trabalho, diz Dieese (UOL – 04/07/2011)