(O Estado de S. Paulo) Relatório divulgado pela ONU Mulheres aponta que a vulnerabilidade econômica e a violência sexual estão contribuindo para o aumento da prostituição entre famílias muçulmanas nos territórios palestinos. Pais e maridos são os principais agenciadores das vítimas, algumas exploradas desde os 13 anos; e 96% das mulheres sofreram algum tipo de violência antes de se prostituir. Pobreza e violência – doméstica e sexual – superam o tabu do islamismo.
O estudo da ONU entrevistou 243 pessoas, entre prostitutas, agenciadores e clientes, e afirma que 64% das mulheres são obrigadas a trabalhar com sexo. O pagamento não é feito apenas em dinheiro, mas também em itens de extrema necessidade, como roupas e alimentos.
Em 36,5% dos casos, as mulheres ingressam na prostituição através do pai; mais de 38% são agenciadas pelos próprios maridos.
Saiba mais: Pai e marido ”agenciam” prostitutas palestinas (O Estado de S. Paulo – 31/07/2011)