8 de março – Dia Internacional da Mulher, uma data de mobilização e luta pelos direitos das mulheres. Uma data para agradecermos as muitas mulheres que vieram antes e abriram os caminhos para nossas lutas. Também para lembrarmos e homenagearmos aquelas que deveriam estar entre nós neste dia, mas foram vítimas de violências discriminatórias. Seguiremos mobilizadas nos outros 364 dias do ano, buscando alianças e a força coletiva para transformar um mundo em que precisamos existir para exigir o fim da violência.
(Agência Patrícia Galvão, 08/03/2018) Nesse 8 de março republicamos o link para baixar gratuitamente o livro Feminicídio #InvisibilidadeMata: clique aqui.
Além de trazer dados sobre as violências contra as mulheres e seu desfecho fatal, esse livro procura registrar a memória de alguns casos de feminicídio que aconteceram no Brasil, como homenagem simbólica às milhares de vítimas que têm suas identidades diluídas em estatísticas alarmantes.
Amanda, Claudia, Eloá, Gerciane, Isamara, Laura, Luana. Mulheres cujas vidas foram interrompidas e que deixaram luto, dor e saudade. Assassinadas por parceiros ou ex, agentes do Estado e por toda uma sociedade fundada sobre bases discriminatórias e desigualdades sociais que constroem o desvalor da vida de mulheres.
Este livro reúne, assim, vozes, histórias e memórias que cobram a efetivação de direitos sociais e processos democráticos que garantam uma vida digna, em que a diversidade seja respeitada e valorizada. São vozes urgentes e necessárias – que certamente têm muito a contribuir para reverter este cenário em que a #InvisibilidadeMata, fortalecendo reciprocamente as diversas lutas que se insurgem contra os processos que levam à precarização de vidas e corpos que se tornam suscetíveis a preconceitos, discriminações, explorações, violências e assassinatos em larga escala.
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