Um estudo da Universidade de Dusseldorf (Alemanha) revela que as pessoas podem estar ajudando a esconder o tamanho do preconceito contra mulheres líderes. Segundo a pesquisa, quando garantida a confidencialidade, muitos revelam ter mais reservas em relação ao poder feminino.
(Universa, 06/11/2018 – acesse no site de origem)
Ao todo, 1529 estudantes alemães responderam às questões que indicavam essa tendência. Quando seguros de que não teriam suas percepções identificadas, 37% assumiam rejeitar mulheres em cargos de poder. Já quando não tinham certeza de que permaneceriam anônimos, somente 23% admitiu o preconceito.
Anonimamente, 28% das mulheres e 45% dos homens indicaram que consideram as mulheres menos capazes para liderar. No método menos confidencial, a diferença de resultados é maior entre as mulheres (de 28% para 10%), pois, segundo os estudiosos, muitas se sentem obrigadas a se solidarizar com outras mulheres.
A conclusão do estudo é a de que a desigualdade de gênero no poder não está somente nas altas cúpulas e decisões de grandes empresários e líderes, como na sociedade como um todo.