A desigualdade salarial entre homens e mulheres no país diminuiu no ano passado, mas ainda continua em um nível alto, segundo um estudo divulgado hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2018, as mulheres ganhavam, em média, 20,5% menos que os homens, enquanto que em 2017 essa diferença era de 21,7%, uma redução de 1,2 ponto percentual.
(UOL, 08/03/2019 – acesse no site de origem)
Desde 2012, quando começou a série histórica do IBGE, a desigualdade salarial teve redução de 2,9 pontos percentuais -as mulheres recebiam, em média, 23,4% menos que os homens naquele ano. Porém, quando comparado a 2016, a desigualdade aumentou 1,3 ponto -o salário médio das mulheres era 19,2% inferior ao dos homens.
Em valores, o salário médio das mulheres foi de R$ 2.050 no ano passado, o que representa R$ 529 (20,5%) a menos que a média de rendimento dos homens (R$ 2.579).
Veja abaixo o quanto as mulheres receberam a menos que os homens, em média, em cada ano (quanto maior o percentual, mais desiguais foram os rendimentos):
- 2012: 23,4%
- 2013: 24,4%
- 2015: 23,2%
- 2016: 19,2%
- 2017: 21,7%
- 2018: 20,5%
DIFERENÇA É MAIOR ACIMA DOS 40 ANOS
Quando separados por faixa etária, a desigualdade salarial é maior no grupo entre 40 e 49 anos. No ano passado, as mulheres nessa faixa de idade receberam, em média, 25,1% menos do que os homens do mesmo grupo. A diferença foi menor nas faixas entre 20 e 29 anos (13,1%) e 30 e 39 anos (18,4%).