(Folha de S.Paulo) “Não queríamos desprezar a imagem da mulher brasileira, mas não podemos ignorar a realidade. Nem todos os portugueses são padeiros também”, afirma Henrique Oliveira, 55, um dos criadores da animação portuguesa “Café Central”, em que a única mulher é Gina, uma loira bronzeada, com uma pinta ao lado da boca, que se apresenta como psicóloga e trabalha como prostituta e fala com sotaque brasileiro.
Filho de uma baiana, Henrique Oliveira diz que Gina é apenas uma caricatura tão fictícia quanto os outros personagens da série para adultos – o dono do café, um taxista, um gerente de banco, um crítico de cinema e um bêbado- todos eles tipos comuns nas cidades portuguesas, ele explica.
“Fazemos humor corrosivo, não é politicamente correto, mas o foco principal é a crítica à política”, diz ele.
Leia na íntegra: Prostituta tem sotaque do Brasil em desenho português (Folha de S.Paulo – 16/11/2011)