Brancos podem colaborar com a luta antirracista falando a partir do seu próprio lugar, defendeu hoje Jurema Werneck, diretora da Anistia Internacional no Brasil, em participação no programa UOL Entrevista.
“Não é falar por nós, usar de seus privilégios. Mas falar como branco, entre brancos é fundamental”, afirmou ela ao colunista do UOL, Leonardo Sakamoto, e à repórter de Ecoa, Paula Rodrigues.
A diretora afirmou que o racismo permeia as relações cotidianas e faz com que a voz de negros seja menos escutada em algumas camadas e comentou que há estudos que apontam que a voz do branco antirracista tem um efeito importante nessas esferas.