Fatores como menor oferta de serviços voltados para a saúde sexual e reprodutiva durante a quarentena e o medo de ir ao ginecologista pelo risco de contágio podem impactar o acesso à contracepção
(Celina/O Globo | 06/07/2020 | Por Raphaela Ramos)
A pandemia de coronavírus tem afetado a oferta e a demanda por métodos contraceptivos. Um estudo publicado pelo Fundo de População da ONU (UNFPA), em abril, destacou os impactos da Covid-19 para o planejamento familiar. De acordo com a pesquisa, caso medidas de isolamento durem seis meses nos 114 países de baixa e média renda analisados, incluindo o Brasil, cerca de 47 milhões de mulheres ficarão sem acesso aos chamados contraceptivos modernos, o que pode resultar em 7 milhões de gestações não intencionais.