(Universa | 13/09/2020 | Por Janaina Garcia)
A menina de dez anos que engravidou depois de ser estuprada no Espírito Santo foi uma vítima da violência, uma sobrevivente ou alguém em situação de violência? Da mesma maneira, que terminologia seria mais adequada para uma mulher que sofreu uma tentativa de feminicídio e continuou viva para contar sua história? Os diferentes termos para designar mulheres que vivenciaram episódios de violência doméstica e sexual estão no centro de um debate travado por grupos feministas e por especialistas em violência de gênero que, por anos, em alguns casos, lidam diretamente com esse público.