(Universa | 12/12/2020 | Por Luciana Rosa)
Em uma região em que países contam com duras leis para impedir que uma mulher faça um aborto, foi preciso que grupos de ativistas, em sua maioria mulheres, unissem forças para encontrar uma brecha para que mulheres possam interromper a gravidez indesejada com segurança. A saída encontrada pelo movimento foi o direito à informação, dando origem a grupos como Las Comadres, do Equador, Com Amigas e Em Casa, do Chile, e o Socorristas en Red, da Argentina.
Esses grupos conversam com cada uma das mulheres que os procuram por ajuda para interromper uma gravidez, orientando sobre procedimentos seguros e menos traumáticos. Na Argentina, onde o tema ganhou projeção com a aprovação pela Câmara do projeto por aborto legal, as Socorristas ajudaram 31.936 mulheres a interromper voluntariamente suas gestações em todo o país entre 2014 e 2019.