O combate exige uma mudança de comportamento e de cultura. A sociedade precisa estar vigilante, denunciar e incentivar as denúncias, principalmente no contexto da pandemia
(Correio Braziliense | 13/01/2021 | Por Renata Gil)
A violência doméstica atinge todas as classes sociais e famílias como um todo, de modo que, por ser uma violência muitas vezes escondida no cotidiano dos lares, não há parâmetros nem índices que apontem a realidade mais fidedigna sobre os fatos. Uma agressão com várias vítimas, uma vez que ocorre contra todo um núcleo, contra a família. O combate exige uma mudança de comportamento e de cultura. A sociedade precisa estar vigilante, denunciar e incentivar as denúncias, principalmente no contexto da pandemia.
A crise da covid-19 provocou mudanças sociais e obrigou a população e os poderes públicos a estabelecerem prioridades. A necessidade de quarentena e distanciamento social dificultou a situação nas casas onde o convívio familiar já era difícil. As medidas restritivas adotadas mundialmente para combater a disseminação do vírus intensificaram os riscos. Com muitas vítimas sendo permanentemente vigiadas, era preciso também criar condições para favorecer a denúncia, como a campanha Sinal Vermelho, lançada em parceria pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo fim de todas as formas de intimidação e agressão contra mulheres.
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