(Universa | 22/06/2021 | Por Andrea Dip| Acesse a matéria completa no site de origem)
Jair Bolsonaro fez mais uma de suas investidas violentas contra a imprensa na última segunda-feira, (21). Arrancou a máscara, esbravejou, defendeu o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para a covid-19, soltou a esmo as palavras “família” e “religião” como senhas para legitimar seus disparates e mandou aos berros a repórter Laurene Santos, da TV Vanguarda, “calar a boca”.
Em sua primeira declaração pública após o marco de 500 mil mortes pelo coronavírus, atingido pelo Brasil neste fim de semana,o presidente se mostrou ainda mais descontrolado. Visivelmente acuado pela crescente impopularidade de seu governo, expressa nas ruas neste sábado (19), com manifestações em todo o país, aumentou novamente o tom.
Há muito tempo, entendi que Bolsonaro é um homem que odeia mulheres. Se pudesse, eliminaria todas que não pode subjugar. Desde quando ainda era apenas um deputado de segundo escalão e falou na tribuna da Câmara que não estupraria a colega Maria do Rosário porque ‘ela não merecia’ – declaração que rendeu a ele condenação na Justiça por danos morais – ou quando disse que ‘fraquejou’ e teve uma filha mulher