(Folha de S.Paulo) O Ministério Público de São Paulo decidiu processar a Folha pela publicação da reportagem “Faturando com sensualidade”, veiculada no hoje extinto caderno “Folhateen” do dia 5 de abril de 2010.
Segundo a ação civil pública, a reportagem, destinada ao público adolescente, estimulava a prostituição virtual e o desenvolvimento precoce da sexualidade.
Na reportagem, são contadas histórias de jovens que tinham entre 19 e 26 anos e ganharam dinheiro vendendo calcinhas usadas na internet ou negociando shows sensuais pela webcam.
[Saiba mais acessando: Faturando com sensualidade (Folha de S.Paulo – 05/04/2010)]
Para o Ministério Público, a Folha deve pagar uma indenização, por “danos morais difusos e coletivos”, de valor equivalente ao ganho com a “comercialização” daquela edição do jornal.
Durante o inquérito civil, a Folha argumentou que a reportagem não tratou o assunto de forma leviana, trouxe relatos de moças já adultas e de psicólogos sobre eventuais problemas relacionados ao comportamento descrito.
O jornal lembrou ainda que o caderno “Folhateen”, com mais de mil edições veiculadas em 20 anos de existência, sempre promoveu reflexões sobre os mais diversos temas que cercam o mundo do adolescente.
Acesse o pdf: Promotoria processa a Folha por reportagem do caderno Folhateen (Folha de S.Paulo – 10/02/2012)