29/10/2013 – Punição de suspeitos de estupro gera revolta no Quênia

29 de outubro, 2013

(O Globo) A punição de seis homens suspeitos pelo estupro de uma jovem de 16 anos no Quênia gerou revolta e indignação no país africano. Os supostos agressores foram obrigados a cortar a grama da delegacia e libertados logo depois sem acusação, de acordo com a ONG Avaaz, que já recolheu mais de um milhão de assinaturas em defesa da menina.

A adolescente foi estuprada quando voltava do funeral de um de seus avós. A violência em uma aldeia em Busia, no oeste do país, deixou a menina paralítica, segundo informou em 11 de outubro o jornal “Daily Nation”. Depois do ataque, vários vizinhos capturaram e levaram os homens para a delegacia local.

– Tudo que fizeram foi ordenar que eles cortassem a grama em torno do acampamento policial e foram liberados logo depois – reclamou a mãe da vítima, citada pelo jornal.

Na petição, que será entregue ao inspetor-geral da polícia do Quênia, o Avaaz pede que se faça justiça com Liz – pseudônimo utilizado pelo jornal queniano que revelou a história para se referir à menina -, por meio da detenção imediata e do julgamento dos agressores, além de uma ação disciplinar contra os agentes que cuidaram do caso.

Fontes policiais informaram à BBC que os policiais ordenaram a mãe da jovem a limpar o corpo da filha, destruindo provas vitais para acusar os suspeitos. O caso foi debatido na Comissão de Segurança Nacional do Parlamento queniano, e a Polícia abriu uma investigação para apurar a conduta dos agentes.

Acesse o PDF: Punição de suspeitos de estupro gera revolta no Quênia (O Globo – 29/10/2013)    

 

 

 

 

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