28/01/2011 – Dilma evitará ataque público à imprensa (Folha)

28 de janeiro, 2011

(Folha de S.Paulo) Presidenta chamará empresários do setor para discutir regulação e evitará os embates e as discussões ideológicas. Segundo reportagem da Folha, não está nos seus planos, por exemplo, enviar o projeto de regulação da mídia ao Congresso sem consenso com os empresários do setor. Dilma Rouseff defende um debate técnico sobre o tema, sem contaminações ideológicas como no governo passado.

Não deve atacar publicamente a mídia, mas como leitora detalhista de jornais e revistas fará questão de mandar recados e pedir correções do que considere equivocado. Fazia isso na Casa Civil. Já o fez no curto período na Presidência. Para a equipe, a presidenta tem deixado claro que detesta vazamentos de informações a jornalistas.

Está na agenda futura de Dilma conversar com os empresários do setor. Antes, seu ministro Antonio Palocci (Casa Civil) fará um contato precursor com os donos de jornais, TV e rádios, uma espécie de preparação de terreno para estreitar relações. Afinal, além de considerar improdutivo seguir o caminho de embate com a imprensa, Dilma sabe que, neste início de governo, não tem o respaldo popular de Lula para comprar brigas.

Tudo, porém, faz parte de um estilo de um governo que mal começou, que por enquanto recebe elogios em alguns editoriais e colunas, mas gera reclamações de jornalistas pela falta e controle no fluxo de informações. 

Matéria completa em pdf: Dilma evitará ataque público à imprensa (Folha de S.Paulo – 28/01/2011)

Exterior, Controle no fluxo de informação

Nos EUA, Barack Obama faz muitos discursos e aparições públicas, mas tem uma relação ambígua com os meios de comunicação.

Por um lado, o governo organiza com certa frequência entrevistas coletivas e concede algumas exclusivas às TVs. Por outro, sua gestão é mais controladora: o fluxo de informações é mais rígido que na era George W. Bush.

Pouca coisa “vaza” para a imprensa fora dos canais oficiais, e jornalistas americanos reclamam das barreiras ao acesso às informações.

Matéria na íntegra: Países desenvolvidos são mais transparentes (Folha de S.Paulo – 28/01/2011)

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