Webinário Sofrer x praticar: por que a conta não fecha? Diferenças entre homens e mulheres sobre experiências com a violência de gênero

06 de dezembro, 2022

Participam do encontro online os psicólogos, Arielle Sagrillo Scarpati e Daniel Fauth Martins, e a gerente de comunicação de segurança da Uber, Natália Falcón

No marco da campanha do Laço Branco no Brasil, que objetiva sensibilizar, envolver e mobilizar os homens em ações pelo fim de todas as formas de violência contra as mulheres e integra os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, o Instituto Patrícia Galvão promove o Webinário Sofrer x praticar: por que a conta não fecha? Diferenças entre homens e mulheres sobre experiências com a violência de gênero, nesta quinta-feira, dia 8, das 17h às 18h30. Participam do evento, a psicóloga e doutora em psicologia forense, Arielle Sagrillo Scarpati, e o psicólogo e mestre em direito, Daniel Fauth Martins. A abertura do encontro online terá a presença da gerente de comunicação de segurança da Uber, Natália Falcón, e a mediação será feita pelas diretoras do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo e Marisa Sanematsu. 

De acordo com a pesquisa Percepções sobre controle, assédio e violência doméstica: vivências e práticas, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, em parceria com o Ipec, e com apoio da Uber, em 2022, poucos homens admitem ser autores de práticas invasivas, importunação, assédio e abuso sexual. Além disso, apenas 5% deles disseram que já tocaram o corpo de alguém sem consentimento em local público e nenhum declarou ter praticado importunação/assédio sexual no transporte público. O webinário terá tradução em libras e transmissão ao vivo pelos canais do YouTube e do Facebook da Agência Patrícia Galvão. Acesse a pesquisa completa.

Conheçam os convidados:

Arielle Sagrillo Scarpati: psicóloga, mestre em psicologia social (UFES) e doutora em psicologia forense (University of Kent). Em 2019 completou seu pós-doutorado Jr. (UFRGS) e atualmente é pós-graduanda em terapia cognitivo-comportamental pela PUC-RS. Desde 2009, trabalha com pesquisa e intervenções clínicas e sociais, com ênfase nas vulnerabilidades sociais, violência(s) de gênero, masculinidades e saúde mental. Coordena a frente de conteúdo teórico da iniciativa Coalizão Empresarial para o Enfrentamento da Violência contra Meninas e Mulheres.

Daniel Fauth Martins: graduado e mestre em direito pela UFPR. É também graduado em psicologia e especialista em prática clínica psicanalítica pela PUC-PR. Especialista em criminologia e direito penal pelo ICPC, é doutorando em psicologia na UFSC e pesquisador parceiro do Poder Judiciário em intervenções com homens autores de violência. Co-autor do e-book “Grupos reflexivos e responsabilizantes para homens autores de violência contra mulheres no Brasil: mapeamento, análise e recomendações” (TJSC, 2021).

Natália Falcón, gerente de comunicação de segurança da Uber.

Jacira Melo, diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão.

Marisa Sanematsu, diretora de conteúdo do Instituto Patrícia Galvão.

Sobre a Campanha do Laço Branco

A iniciativa surgiu no Canadá, após um crime de violência misógina que se tornou conhecido como o Massacre de Montreal e que resultou na morte de 14 mulheres, 12 delas estudantes de engenharia, em 6 de dezembro de 1989. A partir daí, um grupo de homens iniciou um movimento que se tornou mundial e tem o objetivo de envolver os homens no debate e na promoção de mudanças culturais pelo fim de todas as formas de violência contra as mulheres. A fita branca representa o compromisso de jamais cometer ou tolerar a violência contra mulheres e meninas. No Brasil, a Lei 11.489/2007 instituiu o 6 de dezembro como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que também passou a integrar o calendário dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.

Série de webinários

O encontro online é o segundo da série de webinários que irão debater os dados da pesquisa nacional de opinião “Percepções sobre controle, assédio e violência doméstica: vivências e práticas”, elaborada a partir de entrevistas por telefone com 1.200 pessoas (800 homens e 400 mulheres), com 16 anos ou mais, entre 21 de julho e 1º de agosto de 2022. O objetivo do levantamento foi compreender as experiências e percepções da população brasileira sobre recurso à violência, práticas invasivas e de controle, importunação, perseguição, assédio sexual e violência doméstica.

Assista a série:

Webinário Percepções sobre controle, assédio e violência doméstica: vivências e práticas, com as participações da psicóloga e diretora de acolhimento do Me Too Brasil, Mariana Luz, e da psicóloga e professora da UnB (Universidade de Brasília), Valeska Zanello. 

 

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