(Correio Braziliense| 23/05/2022 | Por Michelle Portela)
Tripla jornada, diferenças salariais, assédios e informalidade são dificuldades que marcam a trajetória profissional das mulheres ao longo dos anos. Segundo dados da organização não governamental Think Olga, os retrocessos enfrentados pela população feminina em termos de participação no mercado de trabalho equivalem a 30 anos.
As dificuldades se apresentam em todas as áreas, até mesmo naquelas que costumavam ser dominadas pelas trabalhadoras, como serviços domésticos, educação, saúde, serviços sociais e alimentação.
Essas nuances serão analisadas pelo Laboratório de Inovação Social Mulheres em Tempo de Pandemia da Think Olga. Até o final deste ano, a organização de inovação social irá reunir dados e conversar com especialistas para apontar possíveis caminhos, nas esferas individual, pública e privada, para reduzir problemas que levam à desigualdade de gênero.