Hospital facilita abuso sexual ao negar direito a acompanhante, diz defensora

Defensora Paula Sant’Anna, coordenadora do Núcleo dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública de SP – Foto Divulgação

Paula Sant’Anna, coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher – Foto: Arquivo pessoal

13 de julho, 2022 Folha de S.Paulo

Segundo Paula Sant’Anna, as vítimas são desacreditadas e desencorajadas a denunciar a violência

(Por Claudia Collucci, Folha de S.Paulo) Hospitais têm falhado em fazer valer o direito de mulheres a acompanhantes durante o parto ou outros procedimentos, o que facilita os casos de abusos sexuais, como o estupro de uma paciente que estava dopada e passava por uma cesárea em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Muitas vezes, as vítimas também são desencorajadas a denunciar a violência.

É o que afirma a defensora pública paulista Paula Sant’Anna, 36, coordenadora do Núcleo de Proteção e Defesa dos Direitos das Mulheres, que já atendeu casos de violência sexual que ocorreram dentro de instituições de saúde. “Em geral, estão sozinhas quando sofrem o abuso.”

Segundo Sant’Anna , em geral, essas vítimas têm um desafio a mais de credibilidade ao contar a um profissional de saúde que foi abusada por um colega dele. “É difícil para essa menina, para essa mulher ser acreditada, ter empatia quando conta a sua história.”

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